terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Sobre Anarquia e Revolução

Os Anarquistas Autênticos são pessoas altamente responsáveis, logo a ideia de caos só se daria por conta dos "não-anarquistas". O Fato de não haverem regras para os Anarquistas nada tem a ver com a ideia do caos.


Para uma sua tão sonhada Democracia Direta, as pessoas teriam que ter consciência do que é ser um anarquista, pois todos deveriam ter consciência dos seus deveres e direitos, não porque lhes foi imposto, porque todo comportamento anarquista é dirigido por quem tem autoconhecimento,  valores e atitudes para a boa existência social, que  são muito óbvias para quem pensa sobre.

Por exemplo: digamos que você queira construir sua casa, e contrate um engenheiro, um mestre-de-obras, dez pedreiros, dez ajudantes, um eletricista, um carpinteiro e um  um encanador. Mas você tem um orçamento preciso. Então o engenheiro, depois de uma análise do terreno, conclui que deverá ser construída uma nova coluna, para sustentar o teto. Mas o orçamento já está previsto. Como você é "democrata", resolve colocar em votação a construção da nova coluna, que implicará em mais serviços, mas não poderá acrescentar as diárias dos trabalhadores. Na votação, somente o engenheiro será a favor da coluna, contra todos os outros votos. Conclusão: a casa vai cair!

Neste caso da Coluna, se a maioria tivesse autênticos princípios anarquistas, nem perderiam tempo em fazer votação, porque o que é necessário para um bom anarquista é que as coisas sejam feitas como devem. Todo bom profissional deseja que seu trabalho seja feito de forma justa, ainda que lhe dê trabalhos inesperados.

Ainda sem saber, alguns anarquistas são encontrados em vários lugares, neles você pode confiar, só precisa aprender a reconhecê-los, são pessoas que vão valorizar direitos e tratarão dos seus deveres com zelo. Para o anarquista não cabe a autoridade e sim a consciência.

O Perfeito não existe, mas se assim fosse possível, seria ideal uma sociedade composta pela maioria de anarquistas autênticos. Não precisaria ser um Regime Anarquista, seria ideal a Democracia Direta, que em muitos casos nem preservaria a desnecessidade de votação, porque são ações óbvias que serão sempre as mais necessárias.

Não esqueçamos que, em qualquer tipo de Regime de Governo, sempre haverão os Soldados, estes são eternos em nossa história, logo seria ideal que todos fossem como muitos que não precisam de porrada e nem de prisões. Mas a perfeição só existe imperfeitamente, por isso é bom saber ser e ter um valor a mais, ainda que individualmente.

Enumere algumas ações necessárias e óbvias para um andamento saudável em sociedade e lute por elas, assim, você pode ser um anarquista, mesmo sem querer.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A mídia fatofóbica e a linda secretária de 'Pepe' Mujica

O que Pepe Mujica tem a ver com o fato de uma funcionária do Estado uruguaio ser linda e ter posado nua em uma revista argentina? Nada. Mas para a mídia a suposição vale mais que os fatos.

       O presidente do Uruguai, ‘Pepe’ Mujica, é conhecido mundialmente pelo seu estilo de vida austero e pela defesa da legalização da maconha.  Ganhou até a alcunha de “presidente pobre”. Existe realmente um grande esforço para ridiculariza-lo, colocar nele a pecha de estranho, peculiar, pitoresco. Concordando ou discordando politicamente de ‘Pepe’, não se trata de um “maluco” que por acaso venceu as eleições para a presidência do Uruguai.

      Esta semana, Mujica ganhou as manchetes mundiais, não pelas suas “esquisitices”, e sim pela beleza de uma das funcionárias do Estado uruguaio, a secretária e dançarina Fabiana Leis. Dona de uma beleza incomum, Fabiana Leis se divide numa jornada dupla, entre o Palácio Estévez, onde é secretária, e a cidade de Punta del Leste, onde é dançarina. São duzentos e oitenta quilômetros percorridos diariamente para manter as duas profissões.

      Recentemente Fabiana posou nua para uma revista argentina e o fato ganhou repercussão mundial. Mas o que Mujica tem a ver com isso? É uma pergunta interessante, que as manchetes ignoram. As chamadas da mídia corporativa vão desde “O presidente mais pobre tem a secretária mais sexy” até “Quem é Fabiana Leis, a secretária ‘hot’ de Pepe Mujica?”.

       As matérias, tanto brasileiras quanto gringas, dão voz a um senso comum antiquíssimo: a secretária é sempre amante do patrão. Alguns jornalistas descem mais baixo, tentam ainda demonstrar uma contradição política do presidente, que se diz austero, mas na verdade “ostenta” uma secretária “hot” (sic). Os comentários das matérias vão do machismo misógino a xenofobia mais rastaquera, completando o festival de preconceito e asneiras gratuitas tão caras a nossa mídia fatofóbica. A mulher nunca é competente, ela apenas sobe graças aos dotes físicos e as benesses sexuais concedidas ao seu superior. Naturalmente um homem.

         Mas atenhamo-nos aos fatos, como deveriam fazer os jornalistas. Em primeiro lugar, Fabiana é funcionária pública concursada desde 2002, portanto, antes da eleição que deu posse a Mujica, o que indica que ela não tem nenhuma espécie de apadrinhamento do presidente pobre. Em segundo lugar, ela trabalha diariamente em um prédio ao lado do gabinete do presidente, ou seja, ela não é secretária de Mujica, e sim do Estado uruguaio. Não há nada que evidencie um relacionamento “fora dos padrões” entre o presidente e a bela secretária, a não ser o clichê: um homem com poder e uma mulher bonita é igual a sexo selvagem feito às escondidas num escritório escuro e quente.

           O medo, verdadeira fobia, que a grande imprensa tem dos fatos é justificado. Se eles viessem sempre à tona, a maioria das manchetes ficariam vazias e inexpressivas.

** Esse conteúdo expressa a opinião do próprio autor, e não necessariamente do portal Rede Reflexão
http://redereflexao.com.br/yuripires14/2014/01/geral/midia-fatofobica-e-linda-secretaria-de-pepe-mujica#.UuE80BBTvIV

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Dinheiro da Globo "adia" possível exclusão de Curitiba da Copa



As cotas de transmissão da TV Globo para o Brasileiro ‘salvaram' o Atlético-PR e adiaram pelo menos até o próximo dia 18 de fevereiro uma decisão sobre a manutenção ou não da Arena da Baixada na Copa de 2014. O clube vinha enfrentando dificuldade com a apresentação de novas garantias para o terceiro contrato de empréstimo de R$ 65 milhões com a Fomento Paraná, instituição financeira controlada pelo Governo estadual, e somente com o aval da emissora de televisão foi possível avançar nas discussões.

A equipe rubro-negra já havia adiantado R$ 26 milhões em dezembro, conseguindo o dinheiro com a reavaliação do CT do Caju em R$ 6 milhões e a avaliação do potencial construtivo do estádio em R$ 20 milhões. Faltavam os R$ 39 milhões liberados nesta terça-feira através do acordo com a Globo até 2018.

"O complemento do financiamento da Fomento teve que ser feito com as garantias de transmissão da Globo", explica o secretário municipal da Copa em Curitiba, Reginaldo Cordeiro, ao ESPN.com.br.

"Acredito que foram dois fatores que prejudicaram todo o andamento das obras. Primeiro, a gestão própria. Não se trata de uma grande empresa que pode colocar dinheiro na frente sem a garantia de que receberá de volta. E, segundo, o orçamento. Não temos certeza de que está fechado e precisamos saber o custo da obra", prossegue.

O presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, havia prometido enviá-lo até a segunda-feira, mas até o fim da tarde desta terça-feira ainda não o havia feito. A princípio, o custo da obra é estimado em R$ 264,5 milhões, mas deve ser elevado. Ele será editado pela auditoria PricewaterhouseCoopers.

Em sua eleição, em dezembro de 2011, Petraglia havia prometido não comprometer nenhuma receita do futebol com a Arena da Baixada, porém, desde a crise, que teve como episódio marcante a reunião emergencial realizada durante o sorteio da Copa, na Costa do Sauípe, no mês passado, problemas financeiros vêm atingindo também o time. O Furacão foi superado pelo Flamengo na briga no mercado pelo argentino Lucas Mugni e ainda enfrenta entraves com salários atrasados.

A preocupação com o risco de ficar de fora do Mundial travou o dia-a-dia do clube e até mesmo um possível acerto em definitivo com Adriano Imperador terá de esperar.

Procurada pela reportagem do ESPN.com.br, a equipe preferiu não se manifestar.

Ao lado do governo municipal e estadual, o Atlético-PR havia estipulado o fim de fevereiro e 26 de março para a realização do primeiro evento teste e a inauguração oficial, respectivamente. Os prazos não serão mais cumpridos. O próprio secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ressalta que, diante da situação, eles deixaram de ser importantes.

"Daqui até 18 de fevereiro, eles terão de decidir. A partir de hoje até essa data, é necessário que sejam feitas as obras que nos permitam confiar que é possível realizar a Copa do Mundo aqui. Como está hoje é um perigo. Não há uma data limite. Já não se fala mais nisso. Em 18 de fevereiro vamos ver o que está sendo feito. Depois temos de ver o que pode ser feito até a data mais afastada possível do dia 16 de junho", disse.

O secretário municipal da Copa na cidade, Reginaldo Cordeiro, admite o risco real de Curitiba ficar de fora da Copa do Mundo.

"É um risco real se continuar (como está). Só não vai ser real se mudarmos", diz.

"O Valcke foi muito firme em relação à preocupação dele e cumprimento do cronograma. Se seguir no ritmo que está, não termina. Um representante da Fifa veio ontem (terça-feira), aconteceram várias reuniões com prefeita, governador e equipes. Também com o presidente do Atlético-PR (Petraglia). Decidemos, então, pela criação desse comitê gestor composto pelas três partes. No dia 18 de fevereiro, teremos a vistoria técnica para decidir o nosso futuro", conclui.
http://esportes.br.msn.com/copa-2014/noticias/globo-socorre-atletico-pr-curitiba-copa

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Campanha “Chega de Fiu-Fiu”.Um basta às cantadas e à humilhação

Campanha “Chega de Fiu-Fiu” alerta para o caráter ofensivo das abordagens masculinas, consideradas inadequadas em pesquisa para 83% das mulheres

    Aos 11 anos, antes mesmo de perceber qualquer sinal de transformação no corpo, a paulistana Juliana de Faria ouviu palavras de um homem na rua que, até hoje, aos 28, não tem coragem de repetir. Chorando enquanto voltava para casa, foi abordada por uma mulher que demonstrou preocupação pela criança. Quando Juliana explicou o que havia ocorrido, a adulta ficou aliviada e explicou à ingênua menina que ela deveria entender aquilo como um elogio. “Como algo que me machucava e constrangia poderia ser positivo?”, questiona ela desde então.
O que começou como reflexão pessoal se transformou no blog Think Olga, criado por Juliana, hoje jornalista profissional e militante pela igualdade de gênero. O questionamento agora é um chamamento coletivo a partir da campanha “Chega de Fiu-Fiu”, cujo objetivo é conscientizar a sociedade que a prática de cantadas é considerada ofensiva para as mulheres.
“Não consegui achar informações sobre esse tema no Brasil. Nem tese, pesquisa, dado governamental, nada. Então pensei em fazer alguma coisa”, diz.
Um dos principais dados a embasar a proposta veio de uma ex-colega de trabalho, a também jornalista Karin Hueck. Ela organizou um formulário de pesquisa e disponibilizou na internet para que outras mulheres pudessem relatar casos semelhantes e se posicionar sobre a questão.
Em dez dias, o levantamento teve quase 8 mil respostas, além de diversos agradecimentos de mulheres pela oportunidade de compartilhar um problema que até então permanecia anônimo.
“Também muitos homens escreveram para dizer que nunca tinham pensado sobre isso, enquanto outros reafirmavam o direito a falar o que quiser para as mulheres”, destaca Karin. “Com a pesquisa, percebemos que a liberdade das mulheres está sendo tolhida. Elas deixam de vestir certas roupas ou caminhar por certos lugares”, aponta.
Tipo de dominação
Esse é um debate que tem ganhado corpo no Brasil. A Marcha das Vadias, organizada transversalmente por diferentes grupos ligados à igualdade de gênero, acusa esse comportamento como representativo de um tipo de dominação há muito superado. “Esse tipo de comportamento tem como propósito intimidar a mulher, reduzi-la a um objeto, a um pedaço de carne”, afirma Mariana Raquel Costa, uma das organizadoras da marcha em Curitiba.
O posicionamento, ressaltam as entrevistadas, não significa que toda forma de paquera e romantismo deva ser extinta. Militam apenas para que os contatos forçados e abusivos sejam superados. “Será que os homens que distribuem ‘elogios’ por aí já pararam para perguntar como sua companheira, irmã, mãe ou amiga se sentem quando um desconhecido as aborda na rua com alguma gracinha?”, provoca Mariana.

Fonte:Blog Maria Da Penha Neles                                                                                                                                                            

sábado, 18 de janeiro de 2014

A manipulação midiática e suas consequências


















































































































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Todas as mídias comerciais, com o seu cartel da informação,tentam manipular a população com todas as críticas direcionadas ao governo do PT.Analisar a conjuntura nacional com coerência,torna o cidadão ponderado,e não limitado a um partido ou ideologia.

Pensar em campanhas políticas ou até mesmo em extingui-las, o que ainda é impraticável, já que a influência dos que as manipulam ainda é muito grande;o cartel  das elites brasileiras,representada pela bancada ruralista,empresarial e evangélica..


Tornar a política um campo de desconfiança é um objeto das grandes elites nacionais e internacionais, que lutam para lucrar sem controle do governo, sem impostos e limites. Se distanciando cada vez mais, de condições mais humanas de trabalho e de consumo.

"Em muitos países, a classe política é composta de pessoas ricas, ou de indivíduos que dependem da classe mais rica da sociedade para se eleger. Esse fato não se restringe a um partido político, sistema de governo ou país específicos; é, ao contrário, um problema altamente difundido na política da maioria dos países democráticos, e é considerado um problema por muitos."

Acredito na força popular, apesar de  estar enfraquecida justamente pelo trabalho incessante das grandes mídias, que não esclarecem políticas, destoam projetos, apenas para fins escusos e não estão preocupadas com o fim da corrupção e aplicação de projetos sociais. Tampouco com o fim das eleições.

Não adianta dizer que todos os políticos são iguais e não mudar a Política. Deixar de apoiar políticos, é o ato falho da população que apenas se alimenta de indignação e informações deturpadas.

Existem forças que promovem crimes, para atacar adversários. Existem administrações que promovem crimes e saem ilesas, portanto, a única coisa que pode mudar é o cidadão de cada município, de cada estado, aprender a investigar e denunciar partidos e políticos, assim como qualquer tipo de empresa ou pessoa que alicie os mecanismos públicos,a manipulação midiática das manifestações de Junho de 2013 não devem cair no esquecimento.

É importante denunciar o que estas grandes mídias escondem,a quem protegem para depois culpar os que atrapalham seus interesses.

O Brasil precisa de uma Reforma Política e esta pode começar pela conscientização popular, já que, para que possamos ter tempos diferentes, as pessoas precisam aprender a não se deixarem levar por quem não as querem vê-las andando pra frente.

Não dá para extinguir as eleições não participando dela. Votar nulo ou branco é pior ainda, pois você se enquadra no sistema, já que aperta os botões. Deixar de votar lhe fará pagar uma multa, logo, enquanto não tem uma Reforma Política, o que me resta é apoiar quem ainda quer fazer alguma coisa, ainda que afirmem que a urna é uma fraude, não dá para ir lá à toa.

Desigualdades sociais, indignações infundadas, com certeza, não devem ser estimuladas, nada vai mudar se não houver educação e esta não precisa ser só responsabilidade das instituições de ensino.

Lembre-se que existem partidos que não se importam em ameaçar com apagões, que não se importam com incêndios e tampouco em aumentar a inflação e desemprego para poderem formular seus debates opositores.

Torço para quem não se entreguem e que lutem por mudanças de verdade. Nada de Golpes e nem saudações à Ditadura.

O negócio é realmente aprender a ser livre e isso ninguém conseguirá facilmente. A democracia existirá quando for praticada por todos.

"As eleições são mais como um truque que distrai o povo da ação direta, como um bife que o ladrão acena pro cão de guarda; ou um coelho que o mágico tira da cartola pra distrair a plateia. Há certa conivência do proletariado com esta cena da sociedade do espetáculo, até por achar que não há alternativa. A repressão militar e o terror burguês são o contraponto do circo eleitoral, desestimulando a desobediência."

No entanto, só dá para se livrar, se o povo souber participar diretamente das aplicações de leis e projetos, para que não fiquem reféns das escolhas de poucos, ao menos dar vez àqueles que ainda estão dispostos a ensiná-los a participar diretamente das escolhas.

Torço para que os brasileiros não se tornem massa de manobra,isso é o pior que pode acontecer, pois as campanhas políticas já são dispendiosas, pior ainda é que elas aconteçam apenas para destruir o que já conquistamos.

E que assim seja.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A proibição dos "rolezinhos" e o apartheid social.


Os Shopping Centers são elitistas,e utilizam-se do discurso de propriedade privada para segregar ainda mais os jovens de pouco poder de compra,"os de classe violenta" que causam furtos, tumulto e desordem (porque consumir é necessário para acessar e transitar por seus corredores oferecendo seus produtos e serviços) atraídos pelas luzes,vitrines e aromas das Praças de Alimentação, do restante dos “cidadãos de bem''.

Bloquear portas automáticas dos Shoppings para uma avaliação prévia de quem pode ou não entrar,é discriminação,e se for negro,pobre e morador da periferia,logo é impedido de acessar e utilizar o mesmo espaço de compras e lazer dos burgueses e consumidores vorazes com elevado poder de consumo,que os diferencia;seja pelo uso de roupas de grife ou pela cor da pele.

Do outro lado ouve-se comentários preconceituosos como:"vão trabalhar,vão estudar,bando de desocupados".Na mídia,vândalos,baderneiros,marginais é a definição para os que participam do "rolezinho".

A proibição do acesso desses jovens aos espaços reservados aos que consomem ou compram,vem escancarar a realidade que muitos se negam a aceitar.Existe preconceito de classe,e por consequência,segregação dos jovens moradores das periferias,já tão marginalizados pelo sistema.

À parte dos que vão somente para dar um "rolezinho",estão os que consomem,(menos é claro,se comparado ao nível de consumo dos frequentadores assíduos de maior poder aquisitivo).

Com o crescimento econômico,e os programas sociais criados pelo Governo Federal,eles possuem emprego fixo e cartão de crédito.E com a segurança da renda gerada pelo trabalho,que muitos conciliam com os estudos,os finais de semana são destinados ao lazer e às compras é claro,mesmo que insignificantes aos olhos dos comerciantes estabelecidos nos Shopping Centers.

Essa insatisfação da elite burguesa,incluindo os proprietários desses estabelecimentos comerciais tem nome:apartheid social.










 










terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Janela para a liberdade

Hoje,enquanto eu me dirigia ao centro da cidade,já dentro do ônibus, vi uma abelha tentando sair da condução.

Ela se esforçou tanto para ultrapassar a janela que pensei que desistiria, que a sua energia esgotaria, mas ela me surpreendeu, continuou tentando e tentando...

Não podia deixá-la morrer daquela maneira, apesar de saber que sua morte seria um grande exemplo para mim, decidi tornar como exemplo, não a sua morte, mas a sua liberdade,
a sua vida.

Abri a janela e deixei que descobrisse sozinha, o caminho certo, mas passou a metade da viagem tentando, pensei em dar mais um empurrãozinho, mas contestei: Por que deveria empurrá-la?

Se eu já lhe ofereci a liberdade, se ela a quer tanto que a encontre, mas mais uma vez fui tomada pela vontade de ajudar. Decidi abrir mais um pouquinho a janela, de repente, se ela sentisse o vento próximo de suas asas, veria que aquela janela era sua prisão, mas poderia ser sua liberdade, bastava sentir o vento. Fiquei na torcida...

E quando eu disse para mim: Vai abelhinha, você consegue!
Ela sentiu o vento e seguiu o seu rumo sem olhar para trás.

A sociedade mais organizada do reino animal pertence às formigas e abelhas.
Nesse caso,a abelha por instinto,não se deteve em um ambiente que não lhe pertence,e ver sua luta para a liberdade, foi construtivo para mim.

Vê-la se libertar de sua própria visão me fêz rever o meu conceito de tudo o que realmente vejo.E enxergar foi simplesmente libertador!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

"Sim, vai ter Copa e ela será do Brasil"

"Sim, vai ter Copa e ela será do Brasil", diz presidente do PCdoB



"SIM, VAI TER COPA E ELA SERÁ DO BRASIL", AVISA RENATO RABELO, PRESIDENTE DO PCDOB, AO RESPONDER AOS ATAQUES DA OPOSIÇÃO GOLPISTA. ELE ALERTOU: "ESTAMOS CIENTES DOS INTENTOS DA OPOSIÇÃO CONSERVADORA, QUE QUE SE ANCORA EM PURO EXTREMISMO E ALIENAÇÃO, NUMA LUTA SACROSSANTA PARA ANUVIAR O DEBATE POLÍTICO EM CURSO".

JOANNE MOTA, DA RÁDIO VERMELHO EM SÃO PAULO


Durante sua reflexão, o líder comunista reafirmou que 2014 será um ano de acirrada luta política, na qual a disputa entre dois projetos encontra em seu ápice. Ao citar pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff realizado no final de 2013, Renato Rabelo confirmou: "há uma guerra psicológica e o objetivo é desgastar o governo e as forças progressistas que impulsionam a onda de mudança inaugurada em 2003. A sanha oposicionista será intensificada, já que temos pela frente um ano de Copa do Mundo e de oposição".

Segundo ele, a artimanha da oposição, que tem na sua linha de frente uma mídia golpista, só busca uma coisa romper co o ciclo de mudança e por de lado todas as conquistas alcançadas pelos brasileiros e brasileiras historicamente excluídos.


"Há uma guerra psicológica, sobretudo no terreno da economia contra o governo. E aí, a mídia e setores representativos do mercado se unem para criar uma atmosfera de descontrole. Para tanto, utilizam, por exemplo, o dado da inflação, que hoje é de 5,91%, mas eles não lembram que em 2002 esse dado era de 12,5%. Nesses termos, convido a oposição a discutir descontrole", desafiou Renato Rabelo ao pontuou que há 10 anos a inflação no Brasil está sob controle.

Copa 2014


Na oportunidade, Renato Rabelo fez ampla reflexão sobre a Copa do Mundo de 2014. Na opinião do presidente do PCdoB, "os setores conservadores, como usam a questão da inflação, estão utilizando a Copa para tentar destabilizar a imagem do governo Dilma e criar um clima de desconfiança no país. Esse tipo de expediente é uma das saídas que essa oposição utiliza, isso porque ela já sabe que no campo eleitoral será difícil fazer frente ao que a presidenta Dilma tem realizado", acentuou. 

Ele informou que se reuniu com os ministros em Brasília que sinalizaram a iniciativa de se criar uma comissão, que terá participação dos partidos e movimentos sociais, para empreender um contra-movimento a sanha cultivada pelo bloco de oposição.


"É evidente que se existe erro é preciso corrigir, se existe problema é preciso refletir sobre ele. mas, dizer que não terá Copa não é a solução. Para citar uma expressão das redes: Isso é uma bola murcha em campo", asseverou Renato.

E mais: "O que é preciso ter como palavra de ordem é a defesa de que faremos a Copa e que ela é do Brasil. Ocupar esse espaço no lugar da Fifa. Os brasileiros e brasileiras que deram seu suor, sangue e até suas vidas são, sim, capazes de fazer a Copa das copas".

Renato Rabelo ainda sinalizou que essa resposta precisa de unidade e organização do movimento. "Nossa palavra de ordem é: Não, vai ter Copa e ela é do Brasil". E completou: "Precisamos deixar de lado o canto da sereia. Precisamos ocupar esse espaço e assumir nosso papel na construção e defesa da Copa. E mostrar para o mundo o gigante que se tornou o Brasil", finalizou o presidente do PCdoB.

sábado, 11 de janeiro de 2014

SOBRE LAGOSTA, CASTANHAS PORTUGUESAS e PATINHA DE CARANGUEJO

A FAMÍLIA SARNEY E AS PATINHAS DE CARANGUEJO - A ELITE BRASILEIRA É F#D@


A Família Sarney, que controla boa parte da política no MARANHÃO, e tem grande responsabilidade pelo atraso apresentado por um dos dos mais miseráveis Estados do país, é só uma pequena amostra do que acontece por todo o território nacional, repleto de outras "FAMIGLIAS" que durante anos e anos se aboletaram no poder, não só na política, mas também nas comunicações, e no mundo empresarial.

Gente acostumada a ter do bom e do melhor, enquanto o povo vive na mais profunda miséria. Gente acostumada a se servir do povo, sob o pretexto de se eleger para servir ao povo, e gente acostumada a se associar a este tipo de governantes e políticos, para, através de benesses e conchavos, receber dos cofres públicos vultosas quantias em concessões e verbas publicitárias.

Estoura agora essa ONDA de MÁS NOTÍCIAS vinda do Maranhão, como se o sistema PENITENCIÁRIO nacional não fosse, da mesma forma, de péssima qualidade. Parece que a notícia de 60 mortos no Maranhão é pior do que a notícia de 500 mortos em São Paulo, quando houve a REVOLTA DO PCC.

Será mesmo que em outros Estados, governadores não gastam de forma tão desavergonhada as verbas publicas, se não for empregando em LAGOSTA, CASTANHAS PORTUGUESAS e PATINHA DE CARANGUEJO, jogando pelo ralo, em OBRAS FARAÔNICAS e mal acabadas, ou em  negociatas de TERRENOS  e TERCEIRIZAÇÕES CRIMINOSAS o dinheiro que dizem faltar para EDUCAÇÃO e SAÚDE ?

Nenhuma notícia RUIM, nenhuma informação de que a GOVERNADORA ROSEANA está gastando dinheiro com o bom para ela e sua família, deixando para a população do Maranhão o RESTO, me surpreende. Esse é o COMPORTAMENTO SECULAR dessa ELITE FEDORENTA e SOVINA, que em todos os campos em que atua e domina, só faz atrasar o processo de libertação e crescimento do país e dos brasileiros.


Em meio à crise, Maranhão suspende licitação que inclui compra de lagosta
Ivan Richard - Agência Brasil


Brasília - O governo do Maranhão decidiu nesta quinta-feira (9/1) suspender duas licitações, marcadas inicialmente para hoje e amanhã (10), para contratação de empresas para fornecimento de gêneros alimentícios “perecíveis” e “não perecíveis”. Entre os itens, estão 80 quilos de lagosta fresca, 800 quilos de camarão fresco grande, 750 quilos de patinha de caranguejo, 100 unidades de barras de chocolate e 30 quilos de castanhas portuguesas “de primeira qualidade”.


Nas duas licitações, seriam gastos mais de R$ 1,1 milhão em alimentos para abastecer, por um ano, a residência oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo, também na capital do estado.


Na nota em que informou sobre a decisão, a Secretaria de Comunicação não justificou o motivo da suspensão, explicando apenas que a comissão de licitação “solicitou revisão no termo de referenciamento” (ou termo de referência, que especifica o objeto de compra, prazos e forma de entrega, entre outros dados). Ainda segundo o comunicado, o “rito processual segue conforme estabelece a Lei de Licitações”.

A licitação para compra de alimentos de “primeira qualidade” para as sedes do governo local ocorre em meio a uma crise no sistema de segurança pública no estado e à possibilidade de pedido de intervenção federal nos presídios maranhenses pela Procuradoria-Geral da República. Desde outubro do ano passado, agentes da Força Nacional de Segurança já atuam no maior presídio do estado, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Segundo autoridades estaduais, partiu de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas a ordem para os ataques a ônibus e delegacias de polícia ocorridos na noite da última sexta-feira (3). A ação foi uma resposta dos criminosos às mudanças impostas pela Polícia Militar e pela Força Nacional no interior do presídio, onde, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao menos 60 presos foram assassinados em 2013. Este ano, dois detentos foram mortos no local.

Edição: Davi Oliveira