sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Um povo que não conhece a própria história,está fadado a repetí-la.


Ao ler que o presidente ucraniano foi deposto, um jovem escreveu em sua página: " o povo pode tudo". Talvez ele não saiba que o que aconteceu na Ucrânia foi um golpe de Estado, contando com milícias fascistas, extremistas chechenos e patrocínio aberto dos EUA para isolar a Rússia.

Tenho lido análises corretíssimas de quadros políticos do PSOL, do PSTU,além de outras siglas da base política, sobre o golpe que está em andamento na Venezuela. Estão certíssimos ao dizer que as manifestações nas ruas são golpistas. E são precisos ao assinalar o papel da mídia privada venezuelana na arquitetura desse retrocesso.

Interessante é que fingem ignorar o que ocorre no Brasil. Aqui, black blocs são vistos como tática de um grupo da juventude que vive " uma crise de representação". Os que vão à rua para gritar " não vai ter Copa" apenas expressam sua insatisfação com emprego de verbas públicas que poderiam ir para ensino e educação. Seria fácil desmontar essa falácia, mas não o fazem. Por quê? Será que não perceberam que o alvo das articulações estadunidenses não é apenas o governo Maduro, mas a América Latina?
 Inocência, esquizofrenia política ou oportunismo?

Isso nos remete à 50 anos atrás,quando a capa de " O Globo ", estampava a triste " Marcha da Família com Deus e pela Liberdade",com a participação de milhares de pessoas.



MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS PELA LIBERDADE
- 500.000 pessoas em São Paulo.
- 1 milhão de pessoas no Rio de Janeiro.
Com um discurso anticomunista,o Golpe aconteceu no dia 31 de março de 1964,dando início à Ditadura,um regime alinhado politicamente aos EUA.




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