segunda-feira, 12 de maio de 2014

Não às pedras e tiros,sim ao som de violinos e flautas

Estar no mundo é ser militante. Quando eu participo, e sim até quando eu decido, num estado iludido, de achar que não participo que não milito.

Então só espero estar militando por algo que de fato seja belo como dizia Paulo Freire, cheio de "belezura", de se ver e de se sentir cada vez mais humano mais acolhido, olhar para o lado e ver mais sorriso que tristezas, mais possibilidade que impossibilidades. 

Mais presença que indiferença. Mais acolhimento que rejeição, mais gente contente e esperançada, onde ai sim você se sente realmente assegurado, pois a chance de se perder num estado miserável e sentir-se mal em suas inúmeras formas foi reduzida. 

Queremos segurança? 
Então invistamos no humano ao invés de complexados  e caríssimos sistemas inúteis de segurança dando acesso a cultura, e a participação: musica nas ruas, teatro nas ruas, dança nas ruas, orquestra nas ruas, escola nas ruas, vida nas ruas. 

As ruas devem ser tomadas por esses sonhos que levam o homem para além da coisificação. 

As ruas são as veias onde deve correr não os paus, não as pedras e tiros, mas o som de violinos e flautas doces, da musicalidade, da expressividade humana, que traz o homem para mais perto de seu humano. 

E digo um dia assim já bastaria e certamente a maioria dirá e realmente sentindo-se segura: Hoje sim eu posso dizer que vivi.

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