Então só espero estar militando por algo que de fato seja belo como dizia Paulo Freire, cheio de "belezura", de se ver e de se sentir cada vez mais humano mais acolhido, olhar para o lado e ver mais sorriso que tristezas, mais possibilidade que impossibilidades.
Mais presença que indiferença. Mais acolhimento que rejeição, mais gente contente e esperançada, onde ai sim você se sente realmente assegurado, pois a chance de se perder num estado miserável e sentir-se mal em suas inúmeras formas foi reduzida.
Queremos segurança?
Então invistamos no humano ao invés de complexados e caríssimos sistemas inúteis de segurança dando acesso a cultura, e a participação: musica nas ruas, teatro nas ruas, dança nas ruas, orquestra nas ruas, escola nas ruas, vida nas ruas.
As ruas devem ser tomadas por esses sonhos que levam o homem para além da coisificação.
As ruas são as veias onde deve correr não os paus, não as pedras e tiros, mas o som de violinos e flautas doces, da musicalidade, da expressividade humana, que traz o homem para mais perto de seu humano.
E digo um dia assim já bastaria e certamente a maioria dirá e realmente sentindo-se segura: Hoje sim eu posso dizer que vivi.
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