- Milhares de pessoas protestam contra violência a mulheres na Índia
Manifestação foi convocada em resposta ao estupro brutal de uma estudante de 23 anos por grupo de seis homens no domingo
Jovens e adultos participam de protesto contra a violência da mulher na capital indiana, Nova Délhi, depois de caso de estupro brutal
Milhares de pessoas tomaram às ruas nesta quarta-feira (19/12) em diversas cidades indianas em repúdio à violência sexual contra a mulher, que tem crescido nos últimos meses no país.
A manifestação foi convocada em resposta ao estupro brutal de uma estudante de 23 anos por grupo de seis homens em um ônibus neste domingo (16/12).
Com cartazes e canções pedindo igualdade de gênero e conclamando os direitos da mulher, os manifestantes, em sua grande maioria do sexo feminino, exigiram uma resposta contundente das autoridades aos episódios de abuso no país.
Outras ativistas reclamaram que, na Índia, a mulher é responsabilizada pelo estupro devido à maneira como se veste ou se porta em público pelas autoridades e polícia, lembrando o principal lema da marcha das vadias, manifestação que percorre diversos países do mundo.
Agência Efe (19/12)
Manifestantes carregam cartazes e entoam canções em repúdio à violência contra a mulher em Nova Délhi, capital da Índia
Em Nova Déli, os ativistas passaram pelos principais órgãos do governo e no parlamento, onde pediram por mais punição para agressores. Alguns cartazes, inclusive, propunham a pena de morte para estupradores. Na cidade de 15 milhões de habitantes, 572 casos de estupros foram relatados no último ano, mas organizações estimam uma taxa muito maior.
Outros ainda indicam que, mais do que questionar a lei, deve-se criticar o trabalho do judiciário indiano que condena menos de 25% dos casos de estupro levados ao tribunal.
“Eu sinto que o que está acontecendo ao redor do país é uma doença. É muito doente e isso precisa parar”, afirmou uma mulher que participou do protesto. “Nós queremos que as pessoas saiam de seus carros confortáveis. Nós queremos que as pessoas sintam a dor que as mulheres sentem todos os dias”, explicou uma estudante.
Os ativistas fecharam diversas ruas do centro da capital e foram reprimidos pela polícia que jogou jatos de água para dispersar a multidão.
As mulheres que participaram das manifestações declararam a jornais internacionais que a situação está piorando a cada dia, o que é ignorado não só pelo governo, mas também pela mídia nacional. “Toda vez que eu saio de casa, escuto comentários ofensivos”, contou uma estudante de 23 anos aoGuardian.
Caso
Uma jovem de 23 anos foi estuprada no último domingo (16/12) por um grupo de seis homens em um ônibus na capital do país. Os agressores estupraram a mulher, lhe provocaram graves ferimentos com armas e barras de ferro e, em seguida, atiraram-na do veículo. Ela ainda permanece internada no hospital em condições críticas depois de ter passado por uma série de cirurgias, de acordo com a equipe médica.
Um amigo, que acompanhava a garota no trajeto para casa, também sofreu graves ferimentos.
Agência Efe (19/12)
Manifestantes repudiam violência contra mulher e pedem pena de morte para estupradores em protesto na capital indiana
O caso trouxe comoção nacional e celebridades do país, como Amitabh Bachchan, enviaram mensagens de apoio e solidariedade à jovem. Sonia Gandhi, presidente do partido dominante no congresso, chegou a visitar a vítima.
A polícia indiana agiu com rapidez, diferentemente de outras investigações sobre estupros que demoram anos para serem concluídas ou nem mesmo são finalizadas. Até esta quarta-feira (19/12), quatro pessoas foram presas pelos oficiais, sendo que três já confessaram o crime. O motorista do ônibus está entre os suspeitos.
*Com informações do jornal britânico Guardian e da rede Al Jazeera
Agência Efe (19/12)
Manifestantes carregam cartazes e entoam canções em repúdio à violência contra a mulher em Nova Délhi, capital da Índia
Em Nova Déli, os ativistas passaram pelos principais órgãos do governo e no parlamento, onde pediram por mais punição para agressores. Alguns cartazes, inclusive, propunham a pena de morte para estupradores. Na cidade de 15 milhões de habitantes, 572 casos de estupros foram relatados no último ano, mas organizações estimam uma taxa muito maior.
Outros ainda indicam que, mais do que questionar a lei, deve-se criticar o trabalho do judiciário indiano que condena menos de 25% dos casos de estupro levados ao tribunal.
“Eu sinto que o que está acontecendo ao redor do país é uma doença. É muito doente e isso precisa parar”, afirmou uma mulher que participou do protesto. “Nós queremos que as pessoas saiam de seus carros confortáveis. Nós queremos que as pessoas sintam a dor que as mulheres sentem todos os dias”, explicou uma estudante.
Os ativistas fecharam diversas ruas do centro da capital e foram reprimidos pela polícia que jogou jatos de água para dispersar a multidão.
As mulheres que participaram das manifestações declararam a jornais internacionais que a situação está piorando a cada dia, o que é ignorado não só pelo governo, mas também pela mídia nacional. “Toda vez que eu saio de casa, escuto comentários ofensivos”, contou uma estudante de 23 anos aoGuardian.
Caso
Uma jovem de 23 anos foi estuprada no último domingo (16/12) por um grupo de seis homens em um ônibus na capital do país. Os agressores estupraram a mulher, lhe provocaram graves ferimentos com armas e barras de ferro e, em seguida, atiraram-na do veículo. Ela ainda permanece internada no hospital em condições críticas depois de ter passado por uma série de cirurgias, de acordo com a equipe médica.
Um amigo, que acompanhava a garota no trajeto para casa, também sofreu graves ferimentos.
Agência Efe (19/12)
Manifestantes repudiam violência contra mulher e pedem pena de morte para estupradores em protesto na capital indiana
O caso trouxe comoção nacional e celebridades do país, como Amitabh Bachchan, enviaram mensagens de apoio e solidariedade à jovem. Sonia Gandhi, presidente do partido dominante no congresso, chegou a visitar a vítima.
A polícia indiana agiu com rapidez, diferentemente de outras investigações sobre estupros que demoram anos para serem concluídas ou nem mesmo são finalizadas. Até esta quarta-feira (19/12), quatro pessoas foram presas pelos oficiais, sendo que três já confessaram o crime. O motorista do ônibus está entre os suspeitos.
*Com informações do jornal britânico Guardian e da rede Al Jazeera
Opera Mundi
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