terça-feira, 30 de abril de 2013

Mais feliz é quem não nasceu ou quem já morreu!?



Quem nasceu e ainda não morreu é um azarado. Essa pessoa sofre todos os dias de sua vida, mesmo que ela não perceba. O indivíduo é um escravo da própria vida e da rotina diária que segue. Ele acorda, faz o desjejum, faz suas necessidades, vai para o seu trabalho, tolera as pessoas até chegar ao trabalho, tolera as pessoas do trabalho, tolera o próprio trabalho. Ao final do dia, para voltar à sua morada, faz o que fez para sair dela. Tudo é igual. Só algumas vezes é que ele faz coisas diferentes, que com o tempo, tornam-se iguais. O que muda realmente é o corpo que se degenera. Há felicidade nisso? Creio que não. Então, viver, é um eterno sofrimento. Sabemos que vamos morrer e não nos matamos por causa da esperança de o dia de amanhã ser melhor do que o dia de hoje. A esperança é o carvão que alimenta o sofrimento dos dias vividos.
Uma pessoa pode dizer: tente se encontrar. De que adianta? Os dias serão iguais, mesmo que tenha se encontrado. Faça algo diferente. Logo o diferente será igual. Tudo se repete. Por isso, mais feliz é quem não nasceu e não teve que passar pelos dias e noites de uma vida inteira, que nada acrescenta. Ou quem já morreu, que, por sorte, se aposentou da rotina diária da vida. Seja franco, há sentido na vida? Não há. Tudo o que fazemos tem o objetivo de fugirmos de uma realidade que nos incomoda, por isso, nunca paramos de trabalhar, isso mostra que não há outro significado em viver a não ser o arrependimento de ter nascido.
Alguém pode dizer que o rico é feliz. Não é. A riqueza é entediante, pois tudo o que se quer, se consegue, menos livrar-se do tédio de conseguir tudo o que deseja.
Alguém pode dizer que o pobre é feliz. Não é. A pobreza não lhe permite ter tudo o que deseja e isso também é entediante. Sendo assim, nem o rico e nem o pobre são felizes. Quem é feliz? Aquele que não nasceu ou que já morreu.
Minha avó, que nasceu em 1901, dizia que "a vida é mais larga do que comprida". Ela queria dizer que há mais acontecimentos em nossas vidas do que tempo para compreender. De que adiantaria compreender se vamos morrer? De nada adiantaria.
Alguém pode dizer: Deus sabe o que faz. Se soubesse, faria do jeito que fez? Homens que tiram a vida de outros homens, a fim de trocarem o cadáver por uma tragada em um entorpecente sintético?
Alguém pode dizer: A sabedoria de Deus é loucura para os homens. Se há sabedoria nisso, pode-se dizer que essa sabedoria é mesmo loucura.
Lafontaine disse que "não há nada melhor do que sair dessa vida como quem sai de um banquete".
Schopenhauer disse que "tudo o que fazemos é para nos livrarmos do tédio".
Tudo o que foi dito de nada adiantou, então, como não adianta, direi que o melhor é não entrar para a vida e, se entrar, o melhor é sair bem rápido
.http://blogdoyac.blogspot.com.br/2013/04/mais-feliz-e-quem-nao-nasceu-ou-quem-ja.html


domingo, 28 de abril de 2013

MATERIALISMO CAPITAL- O SISTEMA ACTUAL




O apego aos problemas do materialismo capital (capitalismo) é um mal para a humanidade, pois, induz o ser humano a buscar os prazeres materialistas em detrimento de seu desenvolvimento mental e espiritual.
Portanto, as exigências sociais e modais, o materialismo avançado, a agitada vida cotidiana desviam e sufocam a liberdade, igualdade, fraternidade e as potencialidades humanas.

Guerras, fomes, doenças, misérias, corrupção, violência todos esses princípios maléficos é causado pela ideologia materialista (capitalismo), e com todos esses sofrimentos artificiais, induziu a ideia no ser humano de que guerra é necessário para se ter a paz.

Mas mesmo assim com todos esses males causados por essas ideologias desde os tempos remotos, o ser humano não mudou muito de comportamento, continua quase o mesmo e apenas camuflou esses males em novas e falsas ideologias (comunismo, socialismo, fascismo, nazismo), o que mudou foi apenas a tecnologia e a sofisticação materialista, esses seres primitivos são os homens das cavernas vestidos em terno e gravata e que está competindo e em busca de algo primitivo chamado dinheiro.

O dinheiro foi inventado para manter as pessoas em total escravidão e limitá-las de seus sonhos e objetivos, e ao invés disso, elas tem que lutar contra si e contra os outros para competir e tentar sobreviver no sistema. Sem dinheiro, sem sonho. O dinheiro em si não é o problema, mas é o valor que as pessoas dão ao dinheiro que se torna o problema.

De todas essas ideologias, tem uma que ganha disparada é a politica partidária, esta é a pior ditadura que existe e que já foi inventada, pois, esta mantém as pessoas presas a pensarem que são livres, e ainda acreditam que estão tendo a liberdade de escolha com uma tal de ‘democracia’, elegendo um lobo para governar as suas vidas e isso tem nome se chama insanidade mental.

Os governos mundiais nunca irão mudar, eles sempre prometem mudanças, mas apenas camuflam em novas ideologias para manter uma tão sonhada esperança que nunca chega, pois, as mudanças são sempre baseadas na mesma ideologia de sempre, ninguém consegue solucionar um problema com os mesmos princípios que os criou, pode apenas camuflar para dar uma ideia e uma ilusão de solução concreta. Por exemplo, chegaria um tempo em que as máquinas/robôs fariam o trabalho pesado por nós, onde está? Cada vez mais e mais o sistema exige muito de nós, sendo assim as pessoas não tem tempo para o lazer, exercícios físicos e mentais continuam contribuindo e alimentando o sistema. Portanto, o sistema tem uma desculpa para tudo, os escravos cientistas do sistema trabalham para isso, para manter as pessoas na linha, manipuladas. Parece ironia do ‘destino’, pois, as máquinas aqui se forem somos nós.

Eu fico imaginando que futuro as pessoas podem ter, se somos nós que fazemos nosso próprio futuro. Essas pessoas não lutam para ter o futuro que deseja, então deve aceitar o futuro que está por vir.
É por esse motivo que a consciência humana não avança, pois é induzida, condicionada e obrigada a participar desse sistema capitalista (materialismo bestial).
Não existem coincidências, tudo é planejado, tudo é arquitetado sobre os pilares do sistema capitalista, muito complexo e com mão de obra abundante.

Agora vamos para as alternativas:

Alternativa I: Trabalhe para o sistema até morrer.

Alternativa II: Você já é um escravo, para o sistema nós somos deficientes mentais.

Alternativa III: Existem inúmeras possibilidades, soluções e probabilidades e isso depende das escolhas de cada um de nós.

Dentre essas possibilidades, existe a comunidade futurista M TEKH ENTERPRISE, que objectiva uma nova opção de vida para as pessoas que perceberam que o sistema materialista capital não compensa.
A comunidade futurista não objectiva substituir o sistema nem lutar contra ele, muito menos mudar o mundo. Tudo vai continuar como está e cada vez pior, dependendo das escolhas de todos nós, mas para a comunidade futurista essa realidade será diferente, pois, viveremos afastados desse sistema e suas ideologias.
Na comunidade futurista todos terão um padrão de vida nivelado economicamente, e todos trabalharão para o bem comum, voltados para valores espirituais. Não será baseado em religiões, nem fanatismo e outras ideologias.

Em um nível mais avançado terá centros de pesquisas cientifico e tecnológicos. A educação será dada por meio de computadores via satélite, e terá internet e TV, com programação livre do consumismo, mas programas de valores morais, científicos, como também filmes e games.
Sustentabilidade, ecologia e harmonia com a natureza fará parte da comunidade. Conviveremos por algum tempo com o capitalismo, mas depois, não haverá mais necessidade de dinheiro, pois, todos terão o que qualquer milionário pode ter. Esse é o propósito, onde cada um ajuda o outro a chegar a seus objectivos e sonhos.
Todos terão acesso a transporte, saúde, moradia, diversão, ensino, cultura, práticas cientificas, etc.

É interessante informar que nós não somos uma ameaça ao sistema capitalista, apesar de isso parecer ser uma revolução, mas apenas se trata de uma nova opção de vida, não há julgamento enquanto a isso. Não somos nós que vamos substituir o sistema, mas isso é outra história. 

“O impossível existe até quando alguém duvide dele e prove o contrário”. Albert Einstein

“Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela”. Albert Einstein
MATERIALISMO CAPITAL- O SISTEMA ACTUAL

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Paleontólogos recriam faces dos nossos ancestrais primitivos





Os paleontólogos vêm trabalhando duro ultimamente, brindando-nos com incríveis descobertas e teorias sobre a história evolutiva de inúmeras espécies, incluindo a nossa. E para dar prosseguimento a essa leva de revelações interessantes, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Senckenberg de Frankfurt, na Alemanha, reconstruíram 27 cabeças de criaturas pré-humanas através do uso de sofisticados métodos high-tec.
Os modelos foram criados com base em crânios, dentes e fragmentos de ossos coletados em diversas partes do mundo, sendo que o mais “velhinho” desses modelos conta com 6,8 milhões de anos. Segundo os pesquisadores, esses seres pré-históricos passavam boa parte do tempo pendurados em árvores, e a maioria se alimentava principalmente de vegetais.
Homem-primata
Além disso, esses hominídeos apresentavam características presentes tantos nos primatas como nos humanos — como pernas, cabeça e pelve —, embora alguns traços, como a estrutura dos braços e alguns detalhes faciais, fossem mais semelhantes aos dos símios.
Entre os modelos recriados, está o Australopithecus sediba — cuja imagem abre esta matéria —, espécie com as características mais parecidas às dos humanos modernos e cuja descoberta pode mudar o mapa da evolução humana. Confira abaixo alguns dos modelos reconstruídos:
Sahelanthropus tchadensis



Descoberto no Deserto de Djurab, no Chad, este hominídeo recebeu o apelido de “Toumai” e os cientistas acreditam que ele habitou a Terra há 8 milhões de anos.
Australopithecus afarensis



O modelo acima mostra a possível aparência de “Lucy”, famoso hominídeo encontrado na Etiópia. Os pesquisadores acreditam que essa espécie viveu há 3,2 milhões de anos.
Australopithecus africanus



Hominídeo conhecido como “Mr. Ples”, esta criatura habitou a Terra há 2,5 milhões de anos. Seus ossos foram encontrados na África do Sul.
Paranthropus aethiopicus



O modelo recria um pré-humano encontrado no Quênia, o qual os paleontólogos dataram com 2,5 milhões de anos. Esse espécime também é conhecido como “Crânio Negro”.
Paranthropus boisei



Apelidado de “Zinj”, o hominídeo acima perambulava pela Terra há 1,8 milhão de anos, e foi descoberto na Tanzânia.
Homo rudolfensis



O “Rodulfo” acima conta com 1,8 milhão de anos e foi descoberto no Quênia.
Homo ergaster



Também descoberto no Quênia, os pesquisadores acreditam que o “rapaz-primata” acima, apelidado de Garoto Turkana, viveu na África há cerca de 1,8 milhão de anos.
Homo heidelbergensis


Encontrado na Espanha, “Miquelon”, como é conhecido, provavelmente habitou a Terra entre 500 e 350 mil anos atrás.
Homo neanderthalensis


Conhecido como “O Velho de La Chapelle”, o hominídeo acima foi encontrado na França e os paleontólogos estabeleceram sua idade em 56 mil anos.
Homo floresiensis


A espécie acima deu o que falar recentemente, graças ao famoso apelido “Hobbit”. Também conhecido como “Homem de Flores”, os ossos dessas criaturas foram descobertos na Indonésia, e os paleontólogos acreditam que eles habitaram a Terra há 18 mil anos.
Homo sapiens


Já pertencente à espécie Homo sapien, o modelo acima foi recriado com base em fragmentos encontrados em Israel e que os cientistas acreditam ser de entre 100 e 90 mil anos atrás.

Referência; Megacurioso

http://segredmund.blogspot.com.br/2013/04/paleontologos-recriam-faces-dos-nossos.html

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dilma debate rumos econômicos do país com o PCdoB


PCdoB: Governo reafirma decisão de manter crescimento do país

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, anunciou a disposição da presidenta Dilma Rousseff de manter o ritmo da economia, mesmo considerando o cenário mundial desfavorável, onde identifica pressões advindas dos grandes centros financeiros, especialmente dos Estados Unidos e da União Europeia, no sentido de forçar a valorização das moedas dos países emergentes, como a do Brasil e da China.
Após reunião de duas horas entre dirigentes do PCdoB e a presidenta, nesta terça-feira (23), Renato informou que a conversa girou em torno do propósito do governo federal de garantir o crescimento econômico em 2013. Segundo Renato Rabelo, a presidenta Dilma foi enfática diante da delegação comunista na determinação de perseguir o crescimento econômico deste ano, elevando a taxa de investimento.
“Foi uma conversa esclarecedora e proveitosa, com uma troca de opiniões e ideias acerca do rumo político e econômico do país”, afirmou o dirigente comunista.

A campanha presidencial de 2014 também foi tema da conversa. Na opinião de Renato Rabelo, ao contrário do que a grande mídia conservadora propala , foi a oposição que deu a largada para a campanha presidencial de 2014 ao começar o debate público sobre quem seria o melhor candidato oposicionista no próximo pleito, ao mesmo tempo em que vem tentando de todas as formas desestabilizar o governo.

“A mídia tentou forjar um ambiente de terrorismo diante da suposta possibilidade de um apagão energético, que se revelou inconsistente, e atualmente concentra o fogo na falsa irresponsabilidade fiscal do governo e de um intervencionismo estatal na economia como responsáveis diretos de uma ’escalada inflacionária em curso’”, avalia o presidente do PCdoB.

A presidenta considera esta questão da inflação como uma verdadeira campanha para desgastar seu governo. Mas, na visão de Dilma, a oposição não expõe sua verdadeira opinião sobre o assunto.

Segundo ela, os líderes oposicionistas não admitem publicamente que, na visão deles, o atual nível de desemprego (5,2%) seria o responsável direto pela “escalada da inflação” e que, portanto, a única forma possível de combater essa inflação seria aumentar o índice de desemprego, congelar aumento de salários e ampliar a abertura comercial pela via de juros mais altos e taxa de câmbio onde o dólar custe muito menos do que os atuais R$2,00.

Avanço das obras

A presidenta Dilma reafirmou às lideranças do PCdoB que as obras de infraestrutura estão avançando e que as metas do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC-2, estão mantendo suas metas e objetivos. Segundo ela, o PAC 2 concluiu 15 empreendimentos em grandes portos brasileiros, com ampliação de terminais e píeres e construção de berços e dragagens.

Nos aeroportos, o PAC 2 concluiu 15 obras que aumentaram a sua capacidade em cerca de 14 milhões de passageiros por ano. Nestes dois anos, foram concluídas obras em quase 1.500 quilômetros de rodovias e há obras em cerca de 2.700 quilômetros de ferrovias.

A presidenta Dilma disse ainda que a construção da ferrovia Norte-Sul, por exemplo, está a pleno andamento, com apenas 12% da obra paralisada, mas que logo será retomada, contestando a reportagem publicada no programa Fantástico – da Rede Globo – no último domingo (21).

O encontro de mais de duas horas no Palácio do Planalto, contou com a presença também da vice-presidente do Partido, deputada Luciana Santos (PE); do Ministro do esporte, Aldo Rebelo; do líder do PCdoB no Senado, Inácio Arruda (CE), e a líder da bancada comunista na Câmara, deputada Manuela D’Ávila (RS).

De Brasília
Márcia Xavier

terça-feira, 23 de abril de 2013

Carta da patroa para a empregada


A classe média sofre histericamente: Carta da patroa para a empregada 

Vi no Facebook o desabafo indignado do Roberson e que me uno em sua indignação.

A madame está reclamando que a sua empregada doméstica terá os mesmos direitos trabalhistas que a impedem de ser explorada pelo seu patrão.

E que brigará ferrenhamente caso sejam retirados.

Vá caçar minhoca no asfalto quente, minha filha


Olhem o extremo do absurdo que recebi hoje por email..... E tem muito mais...

Compartilho um deles... sintam-se indignados também...


Roberson Miguel

Prezada empregada doméstica,

Quero cumprimentá-la porque, finalmente, a sua classe passou a ter os mesmos direitos do restante dos trabalhadores do nosso país. Agora as suas horas extras serão remuneradas, você terá direito ao FGTS, se...guro desemprego, intervalo na jornada de trabalho e mais uma série de benefícios. Parabéns pela conquista !

Mas, posso informar-lhe que, para mim, pouca coisa mudará... Afinal estou acostumada ao dia a dia do mercado de trabalho e, com certeza, saberei me adaptar rapidamente às novas regras. Apertando um pouco mais o orçamento, conseguirei pagar todos os ônus da nova lei, porém me preocupo com o novo tratamento que terei de dar a você, pois “para todo bônus, o seu ônus”.

Você será reconhecida por mim, financeiramente, mas precisará comprovar-me que está apta a ser tratada como profissional. Adeus às velhas desculpas de que o ônibus atrasou... Agora tenho que registrar sua entrada e sua saída, para computar as horas extras a que você tenha direito...

Não me peça para não descontar suas faltas! Inevitavelmente terei que contribuir para um fundo de garantia por seu tempo de serviço [FGTS] e, por isso, você precisa vir trabalhar.

Lembre-se, também, que não aceitarei as desculpas de que você não sabe cozinhar, passar, lavar roupas, pois estas aptidões são necessárias para o seu trabalho. Siga as minhas orientações e cumpra as minhas determinações.

Para atender às necessidades do meu lar, tal como acontece nas empresas (veja o comércio), busque a capacitação e a reciclagem, esteja atenta às boas relações interpessoais, para que eu possa honrar com prazer os seus direitos ora adquiridos.

Não vale mais ser doméstica e estudar datilografia (ah! Isso era antigamente, agora é informática...), ou passar horas mexendo e aprendendo tudo do celular ou ouvindo radinho sem se importar em esmerar-se para atender às necessidades do meu lar, pois isso é o que o seu emprego requer!... Deixe o lazer para o período de descanso...

Você alcançou uma posição privilegiada, é uma profissional com todos os direitos da Consolidação das Leis do Trabalho, igual a qualquer empregado de uma empresa, embora meu lar e a minha família não se enquadrem nessa categoria e não tenham fins lucrativos. Portanto, acostume-se a ser advertida, afinal tarefas não realizadas contarão também para demissão por justa causa.

Prejuízos ocasionados pela má utilização dos pertences de minha residência [seu local de trabalho], serão tratados como patrimônio, que você terá obrigação de zelar e ressarcir-me, caso venha a danificá-lo. E isso inclui as minhas roupas que você costuma manchar ao lavar e/ou queimar ao passar. Mas não se preocupe, quando eu fizer a reposição do item por outro igual, apresentarei o cupom fiscal a você.

Sentirei no bolso, é verdade, mas a grande privilegiada será você, pois até que enfim alguém pensou em sua classe, no seu crescimento pessoal e profissional, espero que com a aquisição de todos esses benefícios você consiga manter-se no mercado de trabalho , buscando sempre o aprimoramento profissional.

Espero, ainda, que esse pouco dinheiro que chegará às suas mãos, uma vez que grande parte dele vai mesmo ficar para o governo, lhe dê condições de sustentar a sua família, pagar os cursos que você precisa fazer e ainda assim ser a amiga e companheira que nos auxilia ao longo de nossas vidas.

Atentando para tudo isso, nossa relação de amizade não sofrerá a menor mudança. Respeito o seu trabalho, preciso de sua ajuda em meu lar e confio no seu potencial. Por isso, espero que essa nova lei seja um marco para nós duas.

Um abraço e muito sucesso para você!

Sua patroa
Por Rosângela Basso
Do blog Maria Da Penha Neles

domingo, 21 de abril de 2013

Desafiando preconceito, cresce número de igrejas inclusivas no Brasil


Brasil já tem pelo menos dez igrejas dedicadas aos gays
Título original: Desafiando preconceito, cresce número de igrejas inclusivas no Brasil


por Luís Guilherme Barrucho, da BBC Brasil


As inclusivas se concentram
no eixo São Paulo-Rio
Encaradas pelas minorias como um refúgio para a livre prática da fé, as igrejas "inclusivas" - voltadas predominantemente para o público gay - vêm crescendo a um ritmo acelerado no Brasil, à revelia da oposição de alas religiosas mais conservadoras.

Estimativas feitas por especialistas a pedido da BBC Brasil indicam que já existem pelo menos dez diferentes congregações de igrejas gay-friendly no Brasil, com mais de 40 missões e delegações espalhadas pelo país.

Concentradas, principalmente, no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, elas somam em torno de 10 mil fiéis, ou 0,005% da população brasileira. A maioria dos membros (70%) é composta por homens, incluindo solteiros e casais, de diferentes níveis sociais.

O número ainda é baixo se comparado à quantidade de católicos e evangélicos, as duas principais religiões do país, que, em 2009, respondiam por 68,43% e 20,23% da população brasileira, respectivamente, segundo um estudo publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

O crescimento das igrejas inclusivas ganhou força com o surgimento de políticas de combate à homofobia, ao passo que o preconceito também diminuiu, alegam especialistas.

Hoje, segundo o IBGE, há 60 mil casais homossexuais no Brasil. Para grupos militantes, o número de gays é estimado entre 6 a 10 milhões de pessoas.

Segundo a pesquisadora Fátima Weiss, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que mapeia o setor desde 2008, havia apenas uma única igreja inclusiva com sede fixa no Brasil dez anos atrás.

"Com um discurso que prega a tolerância, essas igrejas permitem a manifestação da fé na tradição cristã independente da orientação sexual", disse Weiss à BBC Brasil.

O número de frequentadores dessas igrejas - que são abertas a fiéis de qualquer orientação sexual - acompanhou também a emancipação das congregações. Se, há dez anos, os fiéis totalizavam menos de 500 pessoas; hoje, já são quase 10 mil - número que, segundo os fundadores dessas igrejas, deve dobrar nos próximos cinco anos.
Resistência

As igrejas inclusivas ainda enfrentam forte resistência das comunidades católicas e evangélicas. Embora a maior parte delas siga a tradição cristã - pregando, inclusive, o celibato antes do casamento e a monogamia após o matrimônio - ainda não são reconhecidas oficialmente por nenhum desses dois grupos.

Não raro, em igrejas tradicionais, os homossexuais são obrigados a esconder sua opção sexual. Descobertos, acabam sendo expulsos - ou, eventualmente, submetidos a tratamentos de "conversão" para se tornarem heterossexuais.

"Segundo a Bíblia, homossexualidade é pecado. Na igreja evangélica, gay só entra caso queira se converter e, para isso, tem de se tornar heterossexual. É uma regra de Deus", disse à BBC Brasil Silas Malafaia, fundador de uma das principais igrejas evangélicas do Brasil, a Assembleia de Deus - Vitória em Cristo.

"Tenho vários casos de ex-gays na minha igreja. Trata-se de um desvio de comportamento; afinal, gays têm a mesma ordem cromossômica que nós, heterossexuais. Depende deles, portanto, mudar sua opção sexual para serem aceitos na nossa comunidade", acrescenta.

A pernambucana Lanna Holder, de 37 anos, acreditava poder "curar" a atração que sentia por mulheres que, segundo ela, vinha "desde a infância". Usuária de drogas e alcoólatra, Lanna converteu-se a uma igreja evangélica aos 21 anos, passando a fazer pregações no interior do Brasil.

Enquanto todas as meninas brincavam de boneca, eu soltava pipa e jogava futebol", lembra ela à BBC Brasil.

Lanna tornou-se uma das principais pregadoras da igreja Assembleia de Deus, a mais importante do ramo pentecostal no Brasil. Casou-se aos 24 anos e, dois anos depois, teve um filho.

Mas durante uma viagem aos Estados Unidos em 2002, conheceu outra pregadora, Rosania Rocha, brasileira que cantava no coral de uma filial da igreja em Boston. Um ano depois, elas tiveram um caso amoroso às escondidas e acabaram expulsas da comunidade.

De volta ao Brasil em 2007, Lanna teve a ideia de criar uma igreja voltada predominantemente para homossexuais que, como ela, não ganharam acolhida em outra vertente religiosa. Ela montou a "Comunidade Cidade Refúgio", no centro de São Paulo.

De reuniões pequenas, com apenas 15 pessoas, a igreja possui hoje 300 fiéis e planeja abrir uma filial em Londrina, no Paraná, até o fim deste ano.

O embrião das igrejas inclusivas começou a surgir no Brasil na década de 90, em pequenas reuniões feitas normalmente sob sigilo.

Nos Estados Unidos, entretanto, elas já existem há pelo menos quatro décadas, praticando o que chamam de "teologia inclusiva", com um discurso aberto à diversidade.

Um das pioneiras foi a Igreja da Comunidade Metropolitana (ou Metropolitan Church), a primeira a ter sede própria no Brasil, em 2002.

http://www.paulopes.com.br/2012/04/brasil-ja-tem-pelo-menos-dez-igrejas.html#.UXRR5aI3uLB


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Presos podem trocar tempo de prisão por leitura


Por Victor Sousa,em 15 de abril de 2013.
Agora, os presos do estado de São Paulo podem trocar tempo de prisão por sessões de leitura. No programa, aprovado pelo corregedor geral do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, 30 dias de leitura reduzem quatro dias de pena. A proposta é  uma mudança no artigo 126 da Lei 7.210/84, que antes permitia somente a remição da pena por horas de trabalho .

Divulgação
Divulgação
Projeto defende que leitura incentiva reinserção social
A ideia é fazer com que o preso receba uma obra literária ou cientifíca e faça um resumo. O detento terá 30 dias para ler o livro e dez para entregar a resenha. Sempre que possível, os autores da obra estarão envolvidos nos trabalhos.
Desde 2011, os condenados criminalmente de todo país têm o direito de descontar um dia de pena para cada 12 horas de escola, a possibilidade está na Lei 12.433/11 e foi sancionada no dia 30/6/ daquele ano e é oriunda do PLS 265, do senador Cristovam Buarque.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Criança é tão criminosa quanto um adulto?



Urariano Mota - Direto da Redação




Recife (PE) - Chega a ser irônico. Neste 18 de abril, temos o Dia Nacional do Livro Infantil, uma homenagem ao dia de nascimento de Monteiro Lobato. Mas ontem veio a público uma pesquisa do Datafolha sobre a redução da maioridade penal. Por que fenômenos tão diferentes se avizinham? Um calendário não se explica, pois na véspera do Dia do Livro Infantil soubemos que 93% dos moradores da cidade de São Paulo querem a prisão para  menores a partir de 16 anos. Noventa e três por cento são quase uma unanimidade.

O que é isso? Por experiência, acredito que a pesquisa espelha um dado real. Em um programa de direitos humanos no rádio, o Violência Zero, travamos com travo esse conhecimento. No estúdio da Rádio Tamandaré, no fim dos anos 80, sentíamos a disputa de ideias na sociedade do Recife entre punir sem medida e o direito à justiça. Mas não com esses números. Ainda que sem método científico, pelos telefonemas dos ouvintes, notávamos que a divisão entre os mais bárbaros e civilizados era quase meio a meio. O que houve agora para esse assalto de vingança? Segundo o Datafolha, foi a maior aprovação à proposta de redução penal. Em 2003 e 2006, o apoio foi de 83% a 88%.
É claro que a última pesquisa espelha um instante de abalo emocional  na população.  Ela veio depois do assassinato do universitário Victor Hugo Deppman. O suspeito pelo crime é um jovem que estava a três dias de fazer 18 anos. Isso foi repetido à náusea.   Naquele tempo do Violência Zero no rádio, não sofríamos o massacre de imagens repetidas na televisão. Melhor dizendo, sofríamos, mas a doutrinação não atingia os noticiários mais “educados”, como o Jornal Nacional, Jornal da Band e outros. Antes, as insinuações do “só vai matando” ficavam restritas aos guetos dos programas policiais. No entanto, consideremos.    
Ainda que sinta a batalha perdida diante do clamor, é um dever de consciência não seguir a onda do momento. Está certo, é justo, criminosos têm que ser punidos. Se possível, com algo exemplar, que iniba e reprima o crime. Mas para a maioridade penal que deveria cair, levanto algumas perguntas:  
Qual seria o limite da redução? 12 anos, 11 anos, 10,9, 8, 7 anos? Bebês? Qual o limite? Sintam que a cada redução devem ocorrer novos crimes que estarão no limite da punibilidade. Mais: com o necessário aumento da população carcerária, que já é um inferno e um fracasso do sistema, não estaríamos dando ótimas escolas do crime aos meninos?
Já imagino que os reformadores do Código Penal podem argumentar que teríamos alas de criminosos de 16, outra de 15, mais outra de 14, até atingir um berçário... mas tudo dentro das mais perfeitas condições de higiene e cura da perversão. Diante do crime que ameaça e atinge a própria casa, já existe quem declare pérolas do gênero “sou de opinião que não deveria haver nenhuma idade mínima na lei”. Salve, daí partiremos fácil fácil para a pena de morte aplicada aos diabinhos mais precoces.
Enquanto isso, não vemos, ou fingimos não ver a exclusão social e humana que cobre as cidades. Comemos, bebemos, vestimos, vamos aos shoppings  sem olhar para os lados. E depois nos surpreendemos o quanto o mundo pode ser cruel quando atinge a estabilidade – porque nos julgamos estáveis em chão sólido -, ou a estabilidade  sagrada – por tudo quanto mais é santo e elevado acima da animalidade dos outros, que não somos nós mesmos -  a estabilidade sagrada dos nossos lares – pois somos aqueles que temos casa, enquanto os outros, ah, eles dormem na rua, que casa podem ter?  Seria até uma questão de justiça, nós os humanos temos que destruir e tirar dos olhos a mancha da escória.
Lembro que uma vez perguntei a idade a um menino que cheirava cola nas ruas do Recife. “Onze anos”, ele me respondeu. E eu, com minhas exatidões burras de classe média: “Vai fazer, ou já fez?”. Silêncio. Eu insisti, crente de que não havia sido entendido. “Você faz anos em que mês?”. Então ele me ensinou, antes de correr até a esquina:
- Tio, eu não tenho aniversário.
Todos não notamos que vem dessa exclusão o alimento e sangue para o horror. Enquanto fazemos de conta que nada temos a ver com isso, crescem os comentários com que termino a coluna, no Dia do Livro Infantil:  se os Direitos Humanos criarem caso, prendam ou os arranquem para fora do Brasil ! Temos que punir duramente quem mata, sequestra, seja quem for. Com a idade de treze anos sabem muito bem o que estão fazendo. Se não melhorarem com novas leis, pena de morte.
Do blog Maria Da Penha Neles

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Como criar um filho tirano!



Desde a primeira infância comece a lhe dar tudo o que pede. 
Ele achará que todos devem lhe proporcionar tudo.
Quando ele soltar palavrões, ria muito. 
Assim, pensará que ser mal-educado é gracioso.
Recolha sempre tudo que ele jogar ao chão, arrume o que deixar desarrumado. 
Ele aprenderá que não precisa ter responsabilidade.
Discuta sempre com o seu marido ou mulher na sua presença. 
Isso debilitará sua fé em autoridade.
Dê sempre todo o dinheiro que ele pedir, nunca lhe ensine a ganhar. 
Por que deveria sacrificar-se como você?
Satisfaça todos os seus desejos. Ele não deve jamais conhecer a frustração.
Diga hoje uma coisa sobre determinado assunto e amanhã outra. 
Assim, ele nunca terá segurança sobre o que deve fazer.
Apóie-o incondicionalmente contra todos.
Afinal, todos parecem estar contra o seu pobre filho.
Se por falha sua algum pedido não for atendido e ele fizer um escândalo, peça-lhe desculpas e satisfaça-o imediatamente.

Jamais diga não para o seu filho.

~ Autor desconhecido. 

Bjs e abraços,
Fabricio

terça-feira, 16 de abril de 2013

Trabalho escravo na vida de cada um



Esse texto me chegou hoje. O que diz é necessário e claro, sobre a inconsciência conivente da grande maioria das pessoas, hipnotizadas pelo massacre midiático, pelas imposições dos "mercados" de trabalho e de consumo - na verdade fachadas criadas por mega empresários e seus publicitários e marqueteiros, pelo estilo de vida criado, alimentado e usufruído por eles mesmos, infiltrados nos poderes públicos, imunes a reais mudanças na estrutura social. É um "sacode" pra muita gente que se pensa relativamente consciente. Canso de ver ativistas usando roupas de marca - assim o trabalho não é completo. Não se pode mudar o mundo sem mudar a si mesmo, sem tomar nas mãos os próprios valores, os próprios objetivos, sem olhar a sociedade em volta com os próprios olhos, sentindo a realidade com o próprio coração. Parece simples, mas é mais difícil do que parece. O texto tá repleto de referências, sugiro examinar todas elas.

Estima-se em oito mil as oficinas de costura em São Paulo, com 100 mil escravizados, a esmagadora maioria latinoamericanos, a serviço das marcas que se usa por aí. Veja um caso em http://br.noticias.yahoo.com/blogs/3-por-4/boliviana-que-falou-163058884.html

Foi enviado pra mim por José Rosa, amigo da Bahia. Valeu, Zé.

Abraços a todos.

Quantos escravos trabalham pra você?
01.04.2013

Anna Haddad

E se eu dissesse que um menino doce e inteligente de 12 anos, recém chegado da Bolívia, mora em uma casa de apenas 90m² no centro de São Paulo com mais 27 pessoas, entre parentes e desconhecidos? Que essa casa velha e úmida mal comporta todas as beliches cobertas com roupas de cama maltrapilhas, porque tem que ceder espaço para colunas babilônicas de tecidos e máquinas de costura?
E se eu dissesse que esses 28 trabalham cerca de 13 horas quase ininterruptas por dia, no mesmo lugar em que moram e comem e vão ao banheiro e dormem e acordam e começam tudo outra vez, por R$350,00 mensais?
E se eu dissesse ainda que todos os 28, por não terem como pagar pela casa velha e pela comida úmida, contraem dívidas absurdas e infindáveis com o indivíduo que os contratou, e, por isso, tem seus passaportes e pertences apreendidos até que o pagamento venha?
E se eu dissesse que quem financia isso tudo é você?

Link Youtube | De onde vem esse seu macacão estiloso, brother?
Em pleno século 21, enquanto alguns falam de Google Glass e discutem as questões éticas daclonagem terapêutica, os 28 costuram sem parar em instalações insalubres por 4 reais a peça.
Essa mesma jaqueta que você comprou por 150 reais ontem na liquidação de verão e correu para chegar em casa, vestir e mostrar para o namorado. Essa jaqueta que você estava procurando, deu a sorte de encontrar e que te caiu como uma luva.
Em pleno século 21, aqui, no Brasil, o trabalho escravo não está só na manufatura têxtil. Esse é só o exemplo mais próximo de mim. O trabalho escravo está em todo o país, muito provavelmente na sua cidade, no seu bairro. Nos diversos fornecedores da indústria têxtil, na pecuária, na agricultura, na indústria madeireira, na construção civil, nas carvoarias.
Mas, calma. Você não tem nada a ver com isso.
Porque você não sabe, certo? Você não sabia de nada disso. Ou ainda que soubesse, entende que não há o que possa fazer. Claro. Porque você não é o dono da GAP, Cori, da Luigi Bertolli, Emme, Collins, Gregory (…) E não é você quem contrata essas pessoas e as submete a essas condições de trabalho horríveis. E se não for lá, onde é que você vai comprar as suas roupas, não é mesmo?
E de que adianta você parar de comprar essas pechinchas incríveis que encontra nas ruas do centro, nas Lojas Marisa, Pernambucanas, C&A, se todo mundo continua comprando? Que diferença vai fazer, não é? Além do mais, aquela bota tinha um ótimo preço, e não te interessa, na verdade, de onde é que ela veio e o que é que foi preciso ser feito para que ela estivesse aí, bonita e confortável no seu pé, certo?
Alguém foi mal pago para a sua camiseta custar quinze reais na 25 de Março
O bom é que agora você sabe. Vai dormir e acordar sabendo. Vai ter de admitir que sabe, e encarar cada escolha. Sabendo. Que quatro ônibus com 235 trabalhadores em situação análoga a de escravos foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal do Piauí. Que imigrantes de 12 anos de idade trabalham 16 horas por dia para fazer a sua camiseta descolada de gola V da Zara. Que é você quem financia cada uma das 28 máquinas de costura.
Não precisa ser um fashionista pródigo. Muito pelo contrário. Você, que não se importa muito com o que veste, e só quando precisa recorre a alguma loja de departamento para comprar uma polo descolada a um bom preço. Você, sempre antenado nas últimas tendências ditadas pelo mundo da moda. E você, que vira e mexe vai até o centro de São Paulo atrás daquelas pechinchas no atacado. Que pega carona com a mãe até a Pernambucanas que é para ver se sai de lá com uma bermuda ou 2 camisetas básicas. Não é fácil lavar as mãos.
Se você não sabe de onde é quem vem, muito provavelmente, financia o trabalho escravo.
São dois os fatores escancarados e objetivos que mantém o trabalho escravo no país. O motor econômico (que alimenta empregadores inescrupulosos e faz com que você vá até o centro da cidade, compre aquela camiseta bacana por vintão e saia se achando esperto), e a impunidade de crimes contra os direitos humanos.
Mas há um terceiro, que penso ser o mais importante guarda-chuva dos maiores problemas da humanidade. A desconexão.
Pessoas submetem pessoas à condições de escravidão porque, como você e eu, acham que não tem nada a ver com isso.

Link Vídeo | Daniel Goleman fala da sua desconexão
Sobre esse processo de “desligamento empático”, não tem como não transcrever um trecho da fala do Daniel Goleman no TED Lateral Thinking, em 2007:
“Os objetos que compramos e usamos têm consequências ocultas. Somos todos vítimas passivas do nosso ponto cego coletivo. Nós não notamos. E não notamos que não notamos. Somos indiferentes às consequências ecológicas, de saúde pública, sociais e econômicas das coisas que compramos e usamos. De certa forma, a própria sala é o elefante branco na sala, e nós não vemos. E nos tornamos vítimas de um sistema que nos aponta para o outro lado.”
O assunto daria milhares de outros textos.
Hoje, eu só vim aqui para te fazer notar que você não nota.
Que existe trabalho escravo. Aos montes. Agora. Não há 150 anos atrás, em período escravocrata.Aqui, no Brasil, não em Zimbábue. Em Goiás, Minas, Santa Catarina. No Brás, em São Paulo – não só naquela fazenda escondida no sul do Pará.
Hoje, eu vim aqui para dizer que você tem tudo a ver com isso.
E aí? Quantos escravos trabalham para você?

Anna Haddad é advogada faz-tudo. Inventa, planeja, provoca e escreve. Entrou em crise com o mundo dos diplomas e fundou a plataforma de crowdlearning Cinese. Acredita em Deus, no Mário Quintana, no poder de articulação das pessoas e em uma educação livre e desestruturada. Tá por aí, mais nas ruas do que nas redes.


http://br.noticias.yahoo.com/blogs/3-por-4/boliviana-que-falou-163058884.html

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Veja e Época pisam no tomate






A mídia nativa cada dia se parece mais com um partido político. Ela atua com direção centralizada, aciona os seus quadros (“calunistas”) e dá farta munição para sua militância (leitores direitistas). No caso da atual cruzada pela alta dos juros, sua ação é exemplar. No final de semana, as duas principais revistonas da oposição estamparam quase a mesma capa. “Dilma pisou no tomate” (Veja); “Governo pisou no tomate” (Época). Nos jornalões, o assunto também foi manchete durante a semana. Já nas tevês, a artilharia é ainda mais massiva.

Mesmo com as recentes notícias sobre a queda do preço do tomate, as revistonas mantiveram o ataque ao novo perigo vermelho, que ameaça levar o país ao caos inflacionário. Neste sentido, como ironizou o sítio Brasil-247, elas podem repetir a famosa burrada do “boimate”. Eurípedes Alcântara, diretor de redação da Veja, ficou famoso em 1984 ao acreditar numa piada de primeiro de abril sobre o cruzamento genético entre o boi e o tomate. Ele produziu uma das maiores “barrigas” da mídia brasileira e virou motivo de chacota.

Agora, a revista Veja volta a pisar no tomate, desta vez para atacar o governo Dilma. Na Carta ao Leitor, o mesmo Eurípides “boimate” Alcântara afirma que a presidenta “pode afundar o Brasil”. A receita é direta: “Com a inflação não tem conversa. Ela só entende uma coisa: aumento dos juros, corte de gastos e aperto no crédito – todas medidas impopulares”. Como recomenda o Brasil-247, “sobre Veja, Eurípedes e seu segundo Boimate, nada a fazer a não ser atirar tomates na publicação. Que, aliás, já estão bem mais baratos”.

Já a Época, da bilionária famiglia Marinho, também sataniza o governo. Num jogo combinado, ela cita a “cansada” Ana Maria Braga. “’Estou usando uma joia’. Com essa frase, a apresentadora apresentou o colar de tomates de seu figurino no programa da quarta-feira. Foi apenas uma das muitas piadas que pipocaram ao longo da semana sobre o mais novo símbolo da inflação. Numa piada da internet, a atriz Claudia Raia, chefe de uma quadrilha de prostituição na novela das 9, diz que mudará de ramo e traficará tomates”.

Como se observa, o ataque é virulento. Ele tem dois objetivos: o primeiro é político, o de desgastar o governo na véspera de uma nova campanha sucessória; o segundo é econômico, o de defender os lucros dos agiotas financeiros. A mídia rentista não vacila em brigar por seus próprios negócios. A questão principal no momento é saber se o governo Dilma vai recuar diante de tamanha pressão.

Do blog do Altamiro Borges

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cuba rumo a uma economia HIGH-TECH


Cuba planeja dobrar exportação de produtos farmacêuticos e de biotecnologia nos próximos cinco anos


Biotecnologia cubanaO grupo estatal cubana de biotecnologia e indústria farmacêutica "BioCubaFarma" planeja dobrar suas exportações nos próximos cinco anos, com um número estimado de 5,076 milhões de dólares, disse o vice-presidente da entidade, recentemente criado no país.
Dr. José Luis Fernández Yero, explicou que nos últimos cinco anos, as exportações dessa área têm relatado renda para a ilha no valor de 2,779 milhões de dólares, durante a participação no programa de televisão "Mesa Redonda".
"BioCubaFarma" como Organização Sênior Empresas Organização é composto por 38 grandes empresas, que reúnem 21.613 funcionários e é uma fusão de entidades "Quimefa", produtor de medicamentos, e do Centro Científico de Biotecnologia.
Esta organização produz medicamentos genéricos, vacinas terapêuticas e profiláticas (de prevenção), biofármacos, sistemas de diagnóstico e equipamentos médicos de tecnologia avançada, e também trabalhando no desenvolvimento da neurociência e neurotecnologias.
O gerente enfatizou os resultados científicos e técnicos da ilha que criaram uma nova geração de produtos para exportação.
Nesse sentido, há uma visibilidade notável internacional "em ascensão" e um importante reconhecimento dos resultados da biotecnologia cubana.
Ele disse que, atualmente, 50 produtos de biotecnologia e indústria farmacêutica cubana vendidos em mais de 50 países.
O Grupo tem instalações em 15 províncias do país e é composto de 16 grandes produtores, comerciantes 8, 11 localizadas no exterior e 3 oferecem serviços.
Ele também disse que em Cuba "não há uma lista básica de medicamentos 881 dos quais 583 são nacionais e 298 importados".
O governo cubano aprovou a criação de "BioCubaFarma" no final de 2012, como parte da unidade actaulizar transformações para o modelo econômico socialista, e este grupo de empresas tem a missão de produzir e comercializar produtos e serviços do setor.
Rumo a uma economia HIGH-TECH
Durante a transmissão da mesa redonda, o Doutor em Ciências Agustín Lage, diretor do Centro de Imunologia Molecular, disse que ell grupo empresarial BioCubafarma, além de fornecer produtos para a saúde das pessoas, é chamada a promover a transição para uma economia de alta tecnologia, com base no conhecimento.
Cientista observou que esse conjunto de centros surgiram não apenas diferentes drogas e vacinas, mas também um novo tipo de organização econômica que pesquisa, desenvolve, produz e exporta, ou seja, ciclo completo funciona e é o que deve ser a empresa estatal Alta tecnologia socialista.
Agustín Lage disse que Cuba se junta à chamada da revolução biotecnológica, enquanto no mundo, e lembrou que a primeira empresa de seu tipo no orbe surgiu em 1977 nos Estados Unidos.
Apenas quatro anos depois, em 1981, Comandante-em-Chefe Fidel Castro fundou o centro de biotecnologia primeiro cubano e nasceu em 186 Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, cujos produtos têm resultados notáveis ​​de saúde e povos diferentes de Cuba.
Ele elogiou a visão estratégica do líder histórico da Revolução Cubana que liderou a criação de outras instituições da indústria de biotecnologia, como alguns líderes políticos do mundo a falar sobre o assunto.
Entre os principais desafios estão crescendo grupo BioCubafarma, em que você tem que investir para modernizar a indústria, atingindo padrões de qualidade muito importantes para proteger a população, a diversificação das exportações e desenvolver novas linhas, disse ele.
(Com informações da Mesa Redonda, Cubadebate, AIN e EFE)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

As prisões cubanas - Fotos



Cuba Debate

Programa materno infantil, en Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Programa materno infantil, en Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.


Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.


Una detenida en la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Una detenida en la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Interna de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Interna de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carolina Galvez de Colombia detenida por Tráfico de Drogas en Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carolina Galvez de Colombia detenida por Tráfico de Drogas en Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Internas de la Carcel de mujeres de la Habana, jugando Voleibol. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Internas de la Carcel de mujeres de la Habana, jugando Voleibol. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Pabellones conyugales de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Pabellones conyugales de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Meredeth Ersibir, de Curazao, detenida por tráfico de Drogas en Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Meredeth Ersibir, de Curazao, detenida por tráfico de Drogas en Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
El pequeño bebe Osbel, de 5 meses junto a su mama Duniani Villalobo, interna de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
El pequeño bebe Osbel, de 5 meses junto a su mama Duniani Villalobo, interna de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Conjunto de danza en la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Conjunto de danza en la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Internas ofrecen momento cultural a la Prensa en la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Internas ofrecen momento cultural a la Prensa en la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Teniente Coronel Sara Rubio Directora de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Teniente Coronel Sara Rubio Directora de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
El fotorreportero de Juventud Rebelde Roberto Suarez, le muestra fotografias a internas de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
El fotorreportero de Juventud Rebelde Roberto Suarez, le muestra fotografias a internas de la Carcel de mujeres de la Habana. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.

Eric Clares, interno del Centro de Jovenes de San Francisco de Paula.  Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
Interno del Centro de Jovenes de San Francisco de Paula.
Foto: Ismael Francisco/Cubadebate

Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Intercambia la Prensa Nacional y Extranjera con internos del   Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Intercambia la Prensa Nacional y Extranjera con internos del Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Intercambian con Prensa Nacional y Extranjera internos en el  Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Intercambian con Prensa Nacional y Extranjera internos en el Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Internos juegan pelota en el   Centro de Reeducación para  Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Internos juegan pelota en el Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Visita familiar en el  Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Visita familiar en el Centro de Reeducación para Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Interno del Centro de Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Interno del Centro de Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.

Centro de Jovenes de San Francisco de Paula. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate.
Do blog Maria Da Penha Neles