quarta-feira, 26 de março de 2014

A tecnologia poderia ter evitado o sumiço do avião da Malaysia Airlines?


"A gente não pode descartar uma das possibilidades, que é o terrorismo, porque o terrorista é uma pessoa instruída e treinada para até pilotar uma aeronave. Então por que ela não poderia ter o conhecimento para desligar o transponder? No momento de uma colisão, por exemplo, dentro da água, ele seria o equipamento que pararia de funcionar", explica Jefferson Fragoso, especialista em segurança de voo.
"Desta forma, quanto mais distante estou do radar e levando uma aeronave o mais baixo possível em função do terreno - eu posso entrar no chamado cone de silêncio, onde o radar não pega por limitação tecnológica - não só pelo ângulo de saída das ondas eletromagnéticas, mas também pela curvatura terrestre. Então o problema persiste nos casos mais longe", completa Fragoso.
"Sem contar que existe um transmissor de emergência que é acionado por água ou desaceleração e teoricamente estaria disponível. Mas todos estes equipamentos são passíveis de serem desligados", diz.

"A indústra faz uma conta muito simples: qual é a frequência de ocorrência de determinado fenômeno ou acidente? Ela é muito baixa, embora o resultado seja muito sério. Qual é o custo de eu modificar tudo o que existe para cobrir um prejuízo mínimo - se formos contar em termos materiais. Se pensarmos em vidas, basta uma para pagar esta conta", finaliza o especialista em segurança de voo .

http://olhardigital.uol.com.br/video/40953/40953

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