Você já se perguntou por que ama seu clube de futebol? Talvez seja seu pai, ou avô, quem sabe sua mãe? E porque ama? Mesmo ele não sendo o melhor time do mundo ou lhe garantindo alegrias constantes?
A meu ver, o futebol emula as relações humanas. No que tange o amor pelo clube, é como você e sua esposa. Você não possui a mulher mais bela do mundo, vamos ser sinceros, mas nem por isso deixa de amá-la. Pra você ela é o que mais existe de belo no planeta, as outras são apenas outras. E, a exemplo da mulher, você não torce pelo melhor time do mundo (sob uma perspectiva lógica, é claro), mas nem por isso o abandona, pelo contrario, aproxima. É uma questão que foge do raciocínio lógico. O amor é assim, destoa da compreensão humana, você ama por motivos que apenas você conhece, de relevância pessoas intransferível. E, obviamente, ele é cego. Você se deixa levar e não mede consequências.
É paixão a primeira vista. É adorar cada detalhe que passaria despercebido perante os demais. Se isso não é amor o que mais pode ser?
Amor nem sempre correspondido. Pois, como explicar aquela seca danada de títulos e você ali, não arredando o pé, jurando amor eterno? Amor desmedido que, mesmo com um time digno de ser rebaixado, você se enganava, pior, acreditava. Amar é acreditar no impossível e, em raríssimas oportunidades, ser surpreendido.
Discussões calorosas colocarão a prova seu conhecimento e paixão. Nem sempre você terá razão (na maioria delas não terá), mas insistirá em dizer que seu clube é superior ao rival, mesmo com menor número de vitórias em clássicos, títulos e torcida. É irracional. É amor.
Portanto, o amor é mais do que beleza, transcende a racionalidade, é algo de pele. E o futebol é assim. Você ama esse clube e esporte incondicionalmente. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Até que a morte nos separe.
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